À Distâncias (À Distances)
In situ Instalação interativa, 2011
Samuel Bianchini
Desenvolvimento multimídia: Oussama Mubarak
Captação e conselho técnico: Cyrille Henry
Fabricação da estrutura metálica: Michel Delarasse
Tela Leds: Adaptive Micro System Europe
Agradecimentos: Jean-Claude Kastelik, Laurent Debraux
Com o apoio da Universidade de Valenciennes e de Hainaut-Cambrésis, França; do Atelier Arts-Sciences, CEA Grenoble e Hexagone Scène nationale de Meylan, França; da Fondation de France, no âmbito da ação Nouveaux commanditaires, mediação Mari Linnman, 3-CA; da Maison du geste et de l’image (MGI) Paris, França; e da associação Dispothèque
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À Distâncias, Samuel Bianchini, 2011
Experimenta, exposição coletiva no âmbito dos Rencontres i, Biennale Arts-Sciences, Minatec, Commissariat à l’énergie atomique (CEA), Grenoble, França, de 5 a 8 de Outubro de 2011. Organizada por Hexagone Scène nationale de Meylan.
Fotografia: © Samuel Bianchini - ADAGP
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À Distâncias, Samuel Bianchini, 2011
Maison du geste et de l'image, Paris, França, 2012
Fotografia: © Samuel Bianchini - ADAGP
Um monolito em metal preto de dois metros de altura contém, na sua parte superior, uma tela Leds de um metro quadrado. O que essa mostra varia segundo as atividades do público à sua frente. Escuro, apagado, sem ninguém diante dela, ilumina-se desde que uma presença cruza o seu campo. Enquanto o público se mantém à distância, o monolito mostra imagens: fotografias retiradas da internet das principais e mais recentes atualidades. Reagindo aos mais pequenos movimentos de aproximação, a tela faz variar a nitidez das imagens segundo a distância a partir da qual são olhadas. À medida que o público se aproxima, a imagem torna-se desfocada até não ser nada mais que uma superfície de luz assim que um espectador se encontre a menos de 50 cm. Subsiste apenas, na parte inferior da tela, a medida da distância a que se encontra o espectador mais próximo, em tempo real, mas sem unidade.
A relação entre o público e a tela, passando da imagem à luz, evolui progressivamente. Uma vez passado o tempo do reconhecimento da imagem, o jogo de variações leva-nos a aproximarmo-nos da tela. A nossa silhueta aparece assim no seu campo, tomando o lugar da representação, expondo-nos, leia- se sobreexpondo-nos, ao olhar dos outros e da imagem.
Ao fluxo incessante da atualidade das imagens em tempo real responde o espaço de distâncias físicas, cuja variação – recuo ou avanço – desenha uma estranha coreografia, com a caixa negra que modela, quotidianamente, a nossa realidade: o computador.
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À Distâncias, Samuel Bianchini, 2011
Maison du geste et de l'image, Paris, França, 2012
Fotografia: © Samuel Bianchini - ADAGP